segunda-feira, janeiro 29, 2007

We all stand together



para ti
ed a voi

**

grazie
ad entrambi

anjos e reuniões

Gosto do tema. O sexo dos anjos é sempre um bom tema. Será que os anjos têm sexo? Mas sexo de sexo ou sexo de género? Bem… não deve andar muito distante um do outro. Senão vejamos.



Ora se os anjos tiverem sexo (sexo de género, não confundam) então, qual será o sexo dos anjos? Masculino? Mas, se os anjos são do sexo masculino, então não têm sexo (estamos a falar de sexo, sexo mesmo). Dir-me-iam que sim, poderiam ser todos homossexuais. Mas aí eu contradigo porque, obviamente, os ditos cujos anjinhos iriam passar a vida uns atrás dos outros sem tempo para zelar por nós. Como essa não é a realidade é portanto, fácil depreender que os anjos não são do sexo masculino.

Bom, e se os anjos fossem do sexo feminino (sexo género e não sexo sexo) a situação poderia ser bem diferente. Não andariam atrás uns dos outros mas à frente, o que diga-se, faz toda a diferença. Nada disso, porque, pelo menos alguns, teriam obrigatoriamente instintos maternais e, na impossibilidade de se reproduzirem, seriam uma cambada de frustrados incapazes de serem felizes. Assim sendo concluo que os anjos não sejam do sexo (sexo género, não sexo de sexo) feminino.

A terceira opção seria os anjitos serem de ambos os sexos (sexo de género, óbviamente). Neste caso colocam-se algumas objecções, sendo que a primeira se prende com o facto de se chamarem anjos e não anjas, o que, logo à partida, é uma tremenda descriminação. Por outro lado, estou certa que neste caso os anjos teriam sexo (sexo de sexo, é evidente) mas com aquelas suas tendências angelicais o sexo seria uma valente chachada.

Finalmente a teoria de que os anjos não têm sexo (sexo de género, claro) ou seja os anjos são todos assexuados, logo, não podem ter sexo (referimo-nos a sexo de sexo). E se os anjos não têm sexo, desculpem lá que vos diga, mas então são uns pobres duns infelizes que nem sabem o que perdem (agora falamos de sexo de sexo, está visto).

Veio o tema a propósito daquelas reuniões a que por vezes assistimos e que deveriam durar uma hora, mas duram cinco porque à agenda de trabalhos se junta exactamente esta questão polémica e complexa: o sexo dos anjos!

E amanhã é 2ª feira, provavelmente com umas quantas reuniões, espero eu que sem anjos ou, pelo menos sem o sexo deles.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

in CENAS DO DIA A DIA

Bom dia. Quero um impresso 21

Para quê?

(hã?...)

Para escrever!!

Para pedir o quê?

(hã?...)

O impresso 21 destina-se a solicitar o quê?

É por isso que lhe estou a perguntar o que quer!!

(outra vez?...)

Quero um impresso 21, já tinha respondido! :)

Mas para pedir o quê???

(1,2,3,….100…)

Oh minha senhora é para solicitar aquilo a que se destina o impresso 21, não lhe parece?! :)

Mas pode não ser o impresso 21!!!

(é desta que eu perco a paciência…)

Então fazemos assim: a senhora vende-me a porcaria do impresso 21, pelo simples motivo que é o que eu quero, depois se esse não servir, eu ponho no lixo e venho cá comprar mais 21 impressos! Está bom assim ou tenho de solicitar a presença do sr (…) para chegarmos a acordo?!


(ahhhh :D finalmente tenho a porra do impresso 21!)


Não era suposto os funcionários que fazem atendimento público terem a devida formação para? Se calhar não… a hora é que era demasiado matinal.


in VERSÕES - parte I

Roubando alguns minutinhos ao tempo da vida real - não “real” de monarquia, que eu não passo de um duque de paus, mas “real” de realidade realmente realista - venho então aqui de novo rebolar-me neste meio prazeirento com forma virtualmente esférica (mas rapidamente, que o tempo já deu por ela e já ali vem esbaforido, o invejoso!)

Bem, e o que me traz hoje aqui (para além do premir da tecla «enter» do teclado)? Traz-me precisamente a vontade de melhorar os serviços prestados por essa enorme instituição ao serviço do bem-mobiliário-da-zona-de-Alfragide-e-arredores-mundanos que responde pelo nome de IKEA.

Está ali um bocadinho da mítica Suécia. A Suécia dos ricos e organizados. A Suécia dos altos e albinos. A Suécia do pinho nórdico. Enfim, a Suécia azulinha e amarela, como nos faz lembrar o logótipo.

Gosto muito de lá ir, porque lá se consegue contactar com todos os predicados que fazem daquele país nórdico um almejar constante da pátria edílica. Senão vejamos: uma vez lá dentro podemos admirar toda aquela racionalização na distribuição sequencial e lógica dos artigos; depois há a temperatura estável do ar condicionado seja em que época do ano lá nos embrenharmos (eu sei que o ar condicionado não é exclusivo da Suécia, mas lá é mais “ponderado”, pronto); a densidade massiva de gente - principalmente junto à área de pagamento - e a luz artificial que nos faz ter súbitas vontades de suicídio, tal e qual como na Suécia; mas o que mais me agrada é o espaço dedicado às crianças, para que não sofram com a atracção que os pais insistem ter na procura do caos consumisto-populacional.

E é precisamente sobre este último aspecto – espaços temáticos de espera – que eu gostaria de lançar um pedido aos senhores suecos dos móveis às peças. Se já reparam – e bem! – que as crianças não necessitam de ser sujeitas às pressões físicas e psicológicas que ocorrem sistematicamente no interior da loja, e para tal lhes proporcionam um espaço devida e completamente equipado onde podem ser deixadas a fazer aquilo para que estão vocacionadas – brincar – porque raios também não fazer um espaço do mesmo tipo para as outras “vítimas” – os pais das crianças?

Era fácil! têm tudo à mão sem abdicar da sua identidade patriótica. Bastava criar um local acolhedor e confortável (podia até servir com expositor de sofás e camas) e depois era só preenche-lo com jovens e saudáveis Ingrid’s suecas de decotes generosos. É só isto que falta para a perfeição, mais nada. Assim, as mães lá iam descansadas enquanto os filhos brincavam no seu cantinho e os maridos também ficavam a fazer as suas brincadeiras preferidas. Era óptimo para todos!

Até já estou a ver no final das compras:
“oh Gracindo, vamos embora que já comprei as cortinas e já resgatei o joãzinho ali do brincadário. E despacha-te, ou tenho de ir aí apanhar-te?”
“não me apanhas, não, Alzira, que eu agora estou no coito…”

Era lindo!


Deathnot

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Desespero

A noite de 5ª havia sido um tormento.

Entro na carruagem do fim-de-semana, na do serão de sexta, que me pareceu a mais jeitosa. Erro crasso! Após um pesado dia de labor, o som ensurdecedor provocava abalo até às entranhas. Mais uma noite mal sonhada.

Paulatinamente, aguardei pela próxima paragem. Mudei de carruagem. A de sábado aparentou-se atraente, sempre a mais deslumbrante, a mais alegre. Instalei-me. Distracção minha, que não supus que o som ameaçador continuava ensurdecedor. Manteve-se dia fora, até ao nascer da escuridão. Continuou noite dentro, na violação do sono.

Pacientemente confiei, que passando à mais soberba, a carruagem domingo, teria a paz e descanso merecido. Vagão infernal, barulhento, de sinfonia repetitiva, desafinada. Pedi! Supliquei! Implorei! Solicitei encarecidamente, um minuto de silêncio. Se me ouviu, fez de conta que não. E a noite caiu no mesmo suplício.

Acordei no brilho ansiado da segunda (quem imaginaria tal). Nunca havia sido tão hilariante a despedida do fim-de-semana, diga-se. Entrei na onda das reuniões. Um mar agitado (ou era aquela música que ainda se mantinha no meu cérebro?...).

Eis que regresso ao aconchego, na esperança, expectativa, ilusão, suposição, que o malvado concerto tenha findado e…




IRRA!!!

O raio da gata ainda não acabou o cio!!!

JÁ NÃO A POSSO OUVIR!!!!!!!

:(


domingo, janeiro 21, 2007

...


<3

sábado, janeiro 20, 2007

utopias

(imagem - http://www.deviantart.com/)

Na calada da noite, a voz murmura sussurrante.

Estende-se a cortina do passado no presente. Abafam-se as palavras esquecidas na memória. Veste-se a máscara, armadura de ferro.

Revira-se, retorce-se, recalcitra-se indolentemente.

Insurge-se, revolta-se, amotina-se na revolução de pensamentos invertidos.

A Lua brilhante no molesto coração, esquenta.

Recordações omitem-se na reminiscência de ecos desprezados.

Palavras soltas em gritos ofuscados, reprimidos, amordaçados.

Ideias loucas conjecturadas, banhadas em sonhos deslumbrados.

Vazio. Cheio.

Não sei quando começou, não sei porque surgiu, nem sei como foi. Pior ainda, não sei como dizer. Nem sei se é, mas é.

Os ponteiros avançam, o tempo esgota-se.

Madrugada. O Sol floresce. A noite apaga-se. Um parte. Outro fica.

E eu… rascunho.



sexta-feira, janeiro 19, 2007

A minha experiência pessoal como drogado sem droga

19 de Janeiro de 2007, após levar porrada de putos da primária e atura-los durante 2 horas chego a casa e deparo com um programa de nome “I-Doser 3.0”, para mim uma das melhores invenções do homem depois do microondas.
Agora perguntem “Que ***** faz esse programa ?”. Eu respondo, através de ondas sonoras simula no nosso cérebro o efeito de drogas como bombas, cocaína, heroína, ecstasy, ácidos, heroína… Escolhi a heroína. Dizia lá isto:

Heroin
Recreational (VERY STRONG)
30 Minutes

30 ------ 100%
X ------- 69%

X = 20,7 minutos, o tempo que já estou na “cambulice”.

Bem, aos 69% reparei que tinha lá um texto que decidi traduzir no freetranslation.com:

“Para uma muita dose mais forte que nosso ÓPIO popular, aqui está Heroína. Ficamos constante relatórios de sentimento um oscilar de pressa de euforia acompanhado por um nivelar quente da pele, uma boca seca, e extremidades pesadas. Seguir esta euforia inicial, o operador vai no assentimento, um estado sonolento alternadamente em claro. Sonhará enquanto acordado, e está acordado enquanto sonha. Não como qualquer dose que nós temos. Se tentou nossa dose de ópio, vezes ele por dez e são próximo. Justo como a coisa real, sem o vício de instante e efeitos colaterais horríveis, mas imóvel forte inacreditável. Novos operadores por favor tentam ópio. Os peritos e esses desejar empurrar os limites, nós desejamo-lo sorte. Você o necessitará.”

Tenho-vos a dizer que este www.freetranslation.com é uma porcaria… Bem estão-me a chamar maluco, deveria ter 1º experimentado o ópio…
100%, dores de cabeça e dores nos ouvidos de ouvir um ruído similar a uma máquina a torcer roupa…
Lá se foi o meu negocio de criar I-Dosers e ficar rico… Ia ser tão feliz, tão rico, tão desejado... Como o mundo é cruel, vou ter que trabalhar…

Bem, repararam na quantidade de vezes que eu disse bem? BEM? MAL, MUITO MAL! ESTOU POBRE NA MESMA. Pobre mas feliz :)

PS: Espero que tenham gostado da regra de 3 simples.

Aparição Faiscada

Entre mudanças, sonecas, arrumos e entrevistas, consegui um rasgo de momento cibernético para deixar aqui umas letrinhas a todos vós.
A quem importar, e também a quem se estiver nas "taintes", informo que já estou a trabalhar, um part-timezito para ocupar a mente e sacar uns troquitos enquanto não aparece algo mais aliciante. Pode ser que assim, para vosso mal, a amiga sparkle volte a ter internet non-stop. Oh yeh! lol.

Dado que estamos já coladinhos com o fim de semana, aproveito para vos desejar um repleto de boa disposição e sol, cada vez tenho mais a certeza que não vale de nada escondermos o sorriso dos nossos lábios..
Ah.. e cuidado com esses polícias marotos, ao que parece andam com uma condução distraída ;)
Beijinhos faiscados! (sim.. roubei a expressão a alguém.. cof cof..)

quinta-feira, janeiro 18, 2007

era uma vez...

mim

e um


no seu




que me manda avançar e...




ora sim sr, ele há


simpáticos!



mas eu não achei muita piada....



muito obrigada pelo cavalheirismo sr


mas da próxima vez esqueça o cavalheirismo, sff.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Raciocínio? Ou caricato sem graça? ...

Morre uma mulher por dia com cancro no colo do útero.

Já está à venda em Portugal a vacina de prevenção ao cancro no colo do útero.

A vacina de prevenção de cancro no colo do útero custa sensivelmente 500€.

A maioria das mulheres portuguesas não tem 500€ para comprar uma vacina.

A vacina não é comparticipada pelo sistema de saúde.

Uma boa parte dos tratamentos, intervenções e medicamentos afectos ao cancro, têm custos muito superiores a 500€.

Uma parte dos tratamentos, intervenções e medicamentos afectos ao cancro, não são comparticipados pelo sistema de saúde português.

Uma boa parte das mulheres portuguesas não tem condições económicas, nem para prevenir, nem para tratar convenientemente o cancro.

...

Conclusão lógica: existem demasiadas mulheres em Portugal, há que eliminar pelo menos uma por dia.

...

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Mulheres ao poder

Frases retiradas de revistas das décadas de 50 e 60:

Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas.

(Jornal das Moças, 1957)

Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afecto.

(Revista Cláudia, 1962)

A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa.(Jornal das Moças, 1965)

A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas. Nada de incomodá-lo com serviços domésticos.

(Jornal das Moças, 1959)

Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa.

(Jornal das Moças, 1966)

A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar uma mulher por não ter resistido às experiências pré-nupciais, mostrando que era perfeita e única, exactamente como ele a idealizara.

(Revista Cláudia, 1966)

Mesmo que um homem consiga "divertir-se" com sua namorada ou noiva, na verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu.

(Revista Querida, 1964)

O noivado longo é um perigo.

(Revista Querida, 1953)

É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido.

(Jornal das Moças, 1968)

O lugar da mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza.

(Revista Querida, 1961)



Onde é que isto vai parar… Antigamente é que era !

(Frases retiradas de: www.aqueri.com/ )

Ao tempo

Ouvia-a, como todos, vidrado, nas palavras, na sabedoria, no som da voz melodiosa e da expressão serena.

Tremeu quando os olhos se poisaram nele com a missiva “estou aqui”, porque estava, ela estaria incondicionalmente ali a apoiá-lo e ele temia desiludi-la.


Admirou-lhe a força estampada no rosto.


Nos imensos minutos da vida, permaneceu a contemplá-la.

Engolindo a dor, na alegria do seu sorriso.


Silenciou gestos, palavras, sentimento.

Abafou no riso, na amizade, na cumplicidade, o que calou.


Abre o véu que o apartou e o fundiu e por um segundo revê o bom, o mau, o assim-assim.

Sem pensar, reflectir, restringir, agarra o momento.

No calor dum abraço, sem palavra, o tempo mal chega para um beijo.

Eterno.

Ansiado.

Sublime.


No silêncio da noite, ele, vidrado, trémulo, a admirá-la de soslaio, calado em suplica: vê-me!

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Ao vento

Ali estava ele, ajoelhado no abismo.
Lá em baixo as águas embaladas salpicavam a vontade de o acolher.
O vento…atravessava-lhe o tempo, atrasava-lhe o destino.

Arrastando a mão esquerda pelo peito arranhado, rompeu o umbigo na procura de se arrancar tudo aquilo que o tornara oco.
Ao seu lado, um a um, foram-se empilhando gritos amorfos num monte que já lhe excedia o tamanho.
O vento…soprara-lhe as dores.

Depois de vazios todos os cantos de si, restava um grito, uma dor. A imensa. Restava-lhe ela.
A seu lado o tamanho era tudo, ele estava nada.
O vento…levara-lhe os olhos e a cara salgada.

Ali estava ele. Ali estava ela.
O abismo ficou para trás. Subiu.
Lá em baixo as águas acalmaram.
O vento…continuou a atravessar…vazio.

Deathnot

quinta-feira, janeiro 04, 2007

sobre 2007, ou um livro, ou amor (também podia ser o estado da nação mas não me apetece)

Em tempos (está bem, foi há muito tempo!) li um livro intitulado: o amor é uma merda!

Por acaso concordo em pleno: o livro é uma merda! Ups… o livro… bem… no fundo é só uma questão de gosto pessoal. Não gostei da obra, sem prejuízo do respeito que voto ao escritor, que eu sou apenas uma mera leitora sem competência para avaliar.


Tenho contudo, de reconhecer que tem toda a razão o digníssimo autor: o amor é uma merda! Era nisto que eu queria concordar nas linhas acima.


Vejamos os efeitos do amor…

- Faz-nos parecer adolescentes inconsequentes, mesmo quando já pertencemos à 5ª idade! (hã? Só existe até à 3ª? Isso pensam vocês. Com as novas medidas do governo o pessoal vai passar a viver 150 anos para poder trabalhar durante 149 e ainda gozar 1 de reforma!).


- Circulamos com aquela carinha de parvos, como se o mundo inteiro fosse um arco íris de felicidade capaz de pagar a imensidão de aumentos que cada ano novo nos traz.


- Ouvimos musiquinha romântica na extensão das filas de trânsito provocadas pelas intermináveis obras na cidade.


- Sorrimos que nem idiotas mesmo que o aumento de ordenado esteja mais congelado que a pescada do hipermercado da esquina e não chegue, nem de perto e nem de longe, para pagar a prestação do futuro ninho de amor.


- E por falar em futuro, andamos com a mente tão fixa nele, que nos esquecemos de saborear convenientemente o presente, muito embora futuro seja uma palavra algo duvidosa.


Está provado que o autor tem toda a razão: o amor é uma merda!

Assim sendo, amem bastante porque, pelo andar da carruagem, o 2007 não vai ser pêra doce, logo, uma carinha de parvo, musiquinha romântica e um sorriso idiota, poderão ser tudo que tenhamos para acreditar que o futuro existe.



quarta-feira, janeiro 03, 2007

Dissecando 2007

Ao olharmos atentamente para este 2007 que ainda se espreguiça e soluça o choro do nascimento, o que sobressai logo? A masculinidade conferida pelos redondos e roliços “00” que se destacam justamente no local onde devem estar – ao meio. Mas já lá iremos…

Primeiro há que considerar as indicações e sugestões indicadas e sugeridas, respectivamente, pelo 2. Este complexo algarismo confere ao período anual em questão uma dualidade assumida, ou não começasse ele pelo número que determina aquele adjectivo. Sim, começa por 2. Mas resultará aquele início de uma duplicidade de unidades e não de uma subtracção qualquer. E isto, meus amigos, será o importante a reter. Não estamos perante um 2 de restos, mas sim de confluência unitária. De sequência milenar. E, assim, começamos bem.

Em seguida surge-nos a parelha 00. Como já referido, um forte símbolo de masculinidade. Ou seja, teremos um ano macho, com os 00 no sítio. E grandes! Que não se deixam intimidar pelos algarismos que o ladeiam. São 00 corpulentos. Cheios. Complementam-se um ao outro, dando equilíbrio a todo o conjunto alfanumérico. O 0 à esquerda também é o da direita, e vice-versa. E ambos estão ao centro. Não há cá desigualdades, nem nulidades. Um belo par de 00. Definitivamente. Um ano que os ostenta, será um ano destemido e, aqui ou ali, atrevido, independentemente de meses, dias, ou outros momentos do calendário, mais murchos.

Finalmente, o 7 dá uma marca de posição inequívoca. Senão reparemos: o 7 é um número angular entre as curvas estruturais do 6 e do 8. Com o 7 não se brinca! Há ali um ângulo que grita “vamos lá a ter cuidadinho que o 7 não é curvado como os outros”. E a presença desta força da natureza numérica determina a altura exacta para fazer aquilo que 2006 não possibilitou e 2008 ainda indetermina.

Resumindo, 2007 é um ano marcado pelos algarismos que o assinalam – cada um e todos em conjunto - pelo que tem todas as condições para ser um ano muito melhor que os anteriores, mas ainda não tão supremo como os muitos que ainda hão de chegar. Há que aproveitar a excelência do 2 e a sua pluralidade unitária; agarrar os 00 bem agarrados e espremer deles o que a sua centralidade permite e sugere; e esperar na esquina do 7 por tudo aquilo que a curva do 6 deixou escorregar.

Deathnot

segunda-feira, janeiro 01, 2007

2007


E se esta tiver sido a ultima passagem de ano... que importa?!
Foi FaNtÁstIcAAAAAAA!!!!!


Que 2007 vos dê tudo que desejam e me dê o que todos os anos deram
***



(obrigada a vocês)